segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Novela Araguaia - Produção Musical de Alexandre de Faria

Nota: Este vídeo foi gravado por terceiros, diretamente da TV, sendo que os ruídos são decorrentes da "montagem" realizada, o que altera o perfil e a continuidade original da canção. 

A novela Araguaia, exibida pela Rede Globo, estreou no dia 27 de setembro de 2010. Substituiu Escrito nas Estrelas no horário das 18 horas. Traz direção de núcleo de Marcos Schechtman, geral de Marcelo Travesso e foi escrita por Walther Negrão.

Atores principais: Murilo Rosa, Cléo Pires, Milena Toscano, Lima Duarte, Laura Cardoso, Thiago Fragoso, Mariana Rios, Suzana Pires, Eva Wilma e Júlia Lemmertz.

Alexandre de Faria é o Produtor Musical da novela. A trilha instrumental  incidental é dele - Tema do Araguaia.





E aqui também,




domingo, 28 de novembro de 2010

Novela "Escrito nas Estrelas" - produção musical por Alexandre de Faria

Nota: Este vídeo foi gravado por terceiros, diretamente da TV, sendo que os ruídos são decorrentes da "montagem" realizada, o que altera o perfil e a continuidade original da canção. 
A novela Global "Escrito nas Estrelas", foi produzida e exibida no horário das 18 horas. Teve sua estréia no dia 12 de abril de 2010. Traz como escritora Elizabeth Jhin que teve a colaboração de Eliane Garcia, Lilian Garcia, Denise Bandeira e Duba Elia, bem como, como pesquisadora de texto Marília Garcia. A direção foi assinada por Pedro Vasconcelos, Roberta Richard e Fábio Strazzer e a direção-geral por Rogério Gomes e Pedro Vasconcelos. A novela foi exibida até 24 de setembro de 2010 e substituída por Araguaia, de Walther Negrão.

A novela passou a ser exibida no canal SIC, de Portugal, a partir de 11 de outubro de 2010.

Alexandre de Faria assinou a produção musical da novela.  "Escrito nas Estrelas" é parte da trilha instrumental. A composição é de Alexandre, (violinos: Ricardo Amado). Foi o tema do plano espiritual e da chamada da novela. Poderá conseguir  o download acessando http://www.4shared.com/audio/5ocOh8L8.






segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Alexandre de Faria - Parabéns pelo dia do músico !

Já imaginaram como seria a vida se não existisse música?  Se pessoas talentosas não mostrassem ao mundo os sons maravilhosos que podem nascer de um instrumento, de vários e até de suas cordas vocais? Se não existissem aqueles que com transpiração e inspiração se debruçassem sobre papéis para compor uma música ?  Não consigo imaginar a vida sem música. Aliás, até penso que música poderia ser sinônimo de  vida. Uma depende da outra. Não é? Muitos momentos marcantes em minha história foram gravados por uma canção e, tal qual um perfume, basta ouvir a música para  me transportar no tempo e reviver a emoção. Hoje, dia do músico - 22 de novembro. Por isso,  parabenizo todos os músicos que nos encantam com suas obras, interpretações, regência e composições.  
Em especial, deixo um grande abraço a Alexandre de Faria, cuja genialidade tem emocionado e cativado até aqueles que nunca pararam para escutar uma música instrumental ou erudita.
Parabéns, Alexandre. 

Beijos a todos,
Marcinha 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Maestro Jean Reis fala sobre Alexandre de Faria

Jean Reis é Mestre em Música pela Andrews University e University of Redlands em Regência Orquestral e Violino.

Aos 18 anos formou a  Orquestra do Instituto Adventista de Ensino. Foi violinista das principais orquestras de São Paulo. Neste período atuou como maestro da Orquestra Jovens Solistas do Brasil para a TV Cultura de São Paulo, foi maestro e diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Poços de Caldas, maestro convidado da Orquestra Sinfonia Cultura e da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo.

Jean é doutorando em Regência Orquestral como bolsista integral da University of Southern Mississippi onde colabora como violinista na Meridian Symphony Orchestra, Gulf Port Symphony e Mississippi Symphony Orchestra. Atua como maestro assistente da University of Mississippi Symphony Orchestra tendo possibilitado vários jovens músicos brasileiros a continuarem seus estudos nos USA. Ufa !!! e olha que tem muito  mais. É possuidor de um currículo invejável, que você visitante, poderá encontrar no site dele: www.jeanreis.com.br.  

É o idealizador e Diretor Artístico do Brasil Instrumental Andradas desde 2007 e do Festival Música nas Montanhas onde atua como Maestro e professor de Regência Orquestral. Já na sua 12ª edição em Janeiro de 2011, o festival é sucesso em todas as suas edições como confirma a crítica especializada.

Jean se encontra nos Estados Unidos, onde realiza um curso e mesmo assim, cedeu seu tempo para falar comigo por telefone. Ele foi muito agradável e ao perguntar-lhe sobre Alexandre de Faria, respondeu que mandaria seus comentários por e-mail e assim o fez. Vamos ver?

Sobre o Alexandre:

"Escrever numa linguagem moderna erudita e ainda assim alcançar a emoção do grande público, é um feito para poucos compositores.

Ainda Jovem, o compositor Alexandre Faria é dotado de um grande talento, que não significaria muito não fosse o seu preparo técnico para deixar esse talento vir à tona.

Sua participação em duas edições do Festival Música nas Montanhas deixou um marco pela passagem profissional impecável. Porém o marco mais significante  foi sua qualidade como ser humano. Extremamente simpático aos que lhe rodeiam, simples em sua essência sem ser simplório, acessível como pessoa e de um bom humor agradável.

O resultado no palco não poderia ser diferente pois estas características transparecem em sua música, seja para Televisão, Estúdios de Gravação ou Palco.

O Festival Música nas Montanhas vai para sua 12º Edição em Janeiro de 2011. Muita música já aconteceu. Esperamos que muito ainda aconteça para enriquecer nossa cultura musical e alimentar nossa alma brasileira sedenta de qualidade artística, com sua música riquíssima em emoções. 

A Arte, como nosso  futebol,  e felizmente outros esportes como o Volley e Ginástica, tem confortado a vida de nossa gente. Gente que canta, dança, pula, chora... Gente que pode sofrer tendo aprendido a enfrentar o cotidiano com a bravura de uma lágrima que escorre apenas por dentro... Bom poder ver no rosto dessa gente, um sorriso brotando genuino e contagiante pela música de gente que entende essa necessidade. Gente como Alexandre Faria... Há muita gente que Faria o mesmo se soubesse... mas não fazendo, escutam com mente e coração abertos como se houvessem eles próprios escrito a música. Sensibilidade!

Seja música saindo do palco, ou emoções vinda de quem ouve... a sensibilidade é aguçada! Só estando presente pra ver... ouvir... sentir!

Quando Janeiro chegar, junte-se a outros nessa emoção! Dê ao seus olhos o deleite da paisagem linda de Poços de Caldas, e descanse por dias repletos de música... rodeado por uma juventude linda de cerca de mil estudantes de música cruzando as ruas.  Vocé é nosso convidado especial.

Esperamos você conosco!


Um grande abraço,


Jean Reis
Diretor Artístico do Festival Música nas Montanhas"
É pessoal... a opinião de Jean é de muito peso !


Abraços a todos e
um agradecimento especial a Jean Reis por suas palavras e
disposição em participar desse nosso espaço.
Obrigada,
Marcinha 

Festival Música nas Montanhas - idealização do Maestro Jean Reis


12º Festival Música nas Montanhas
Poços de Caldas - MG
de 09 a 22 de Janeiro de 2011.



Sinto-me honrada quando me deparo com realizações e conquistas baseadas em estudo, dedicação,  muito trabalho e competência. Falo do Festival Música nas Montanhas, que foi idealizado em 1999 pelo maestro Jean Reis a pedido do Secretário da Secretaria de Cultura e Turismo de Poços de Caldas - MG, Dr. Marcos Togni. Desde então, o Festival tem sido sucesso absoluto.  Por isso, neste  nosso espaço, além de falar sobre Alexandre de Faria, também falaremos de assuntos que envolvam o mundo dele. É muito bom podermos levar informação de qualidade, como esta a seguir. Venham comigo ! 

O Festival Música nas Montanhas oferece mais de 32 concertos gratuitos e abertos ao público, divididos em três séries: Noturno, Acadêmico e Concertos Especiais. Os Concertos Especiais são feitos em hospitais, asilos e praças, destacando para os alunos a importância da contribuição social. Além disso, o festival oferece 49 oficinas de aperfeiçoamento sobre música erudita e instrumental, para todos os instrumentos de orquestra, incluindo harpa, saxofone e piano. Há oficinas de regência orquestral e coral, além de aulas de canto. 

Além da sua base que é a Orquestra Sinfônica, alunos e profissionais formam também a Orquestra de Cordas, Camerata Clássica, Banda Sinfônica, Coral Sinfônico, Grande Coral e Coral Infantil. 

O festival tem reunido músicos de todo o Brasil, bem como dos Estados Unidos, Áustria, Bolívia, Colômbia, Uruguay, Chile, Paraguay e Argentina, que buscam orientação musical do corpo docente formado pelos melhores músicos e educadores eruditos do país e exterior. Alunos, mestres e artistas convidados mostram sua arte ao público em dezenas de concertos gratuitos. 

Dentre artistas que se apresentaram no Festival, encontram-se a Banda Mantiqueira, Orquestra Villa-Lobos, Orquestra Versatilis, Trio Brasileiro, Trio Quintessência, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Quinteto Sujeito a Guincho, Duo Carrasqueira, Duo Fukuda-Montini, Duo Adélia Issa e Edelton Gloeden,  Monte Pascoal Quarteto de Saxofones & Percussão, Regina Elena Mesquita e Francisco Campos, Trio Aquarius, Berio +, assim como solistas renomados como Lyndon Taylor ( Los Angels Philharmonic) e Konradin Grogh ( Filarmônica de Berlin). 

A música contemporânea e a de compositores vivos tem sido destaque no Festival Música nas Montanhas, e pode ser destacado como uma de suas características. Em 2005, O conjunto paulistano Quarta D apresentou um programa com "Quarteto para o Final dos tempos", de Olivier Messiaen (1908-1992) e de peças de Arrigo Barnabé especialmente dedicadas ao grupo. Houve também a apresentação da obra "Feira de Caruaru" de Artur Barbosa, escrita especialmente para o festival, e de duas obras do compositor argentino Enrique Roel , que regeu uma delas. No ano anterior a compositora britânica Margaret Wilkins, de 65 anos, estava presente para a apresentação de sua obra "Hymn to Creation", e a estréia brasileira do "Concerto nº 2 Mikulov" do compositor carioca, Alexandre de Faria, que foi apresentada por Fábio Zanon em  2001. 

Pessoal, é incrível, mas em todas as edições, ou seja, da 1a. à 11a., as salas de concertos estiveram superlotadas, fato noticiado pelos jornais locais. Em Janeiro de 2003 o evento também foi indicação da Revista Bravo e citado como um exemplo pelo anuário Viva Música em 2004. 

Em vista desse carinho com que Poços de Caldas recebe quem lhe visita, os idealizadores do Festival espera que no próximo ano, em janeiro de 2011, o público em geral que tenha conhecimento desse evento, vá para lá, onde além de estudar, poderão assistir a intensa programação músical. Vamos ?

(texto extraído do site de Jean Reis, com pequenas alterações)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Novela Caminho das Índias e sua produção musical por Alexandre de Faria rendeu o Prêmio Emmy

A novela Caminho das Índias, incluindo sua trilha sonora,  foi escolhida a melhor do 37th International Emmy Awards, prêmio entregue  em Nova York, à autora Glória Perez e ao diretor artístico Marcos Schechtman. Entre as dezenas de obras inscritas, disputou com duas novelas das Filipinas e uma da França a estatueta que representa a mais importante premiação no mercado de televisão. Ao lado de Glória, Schechtman também celebrou a premiação, anunciada pela atriz, cantora e compositora americana Katherine McPhee.  A entrega do prêmio aconteceu no Hilton Hotel, durante o jantar de gala. Ao todo, foram mais de 800 programas de cerca de 50 países inscritos nas 10 categorias, disputando o título de melhor do mundo. A atriz Juliana Paes, que participou da cerimônia de premiação apresentando uma das categorias, também comemorou. “É extremamente extraordinário o reconhecimento da novela brasileira como a melhor novela do mundo”, destacou Schechtman.

Exibida de 19 de janeiro a 14 de setembro de 2009, Caminho das Índias teve sua trama principal ambientada na Índia e cativou o público ao mostrar as diferenças entre as culturas indiana e brasileira, através de uma grande saga de amor. “Estivemos sempre pensando em contar uma história para o mundo, uma história universal que todas as pessoas do mundo pudessem se apaixonar e se envolver por ela”, lembrou a autora da novela, Glória Perez. Para produzir e gravar Caminho das Índias, foram necessários 15 meses de trabalho de toda a equipe. Em outubro de 2008, parte do elenco e da equipe viajou com Schechtman para a Índia, onde foram gravadas várias cenas com os protagonistas da trama em Jaipur e Agra. Na CGP/RJ, duas cidades cenográficas reproduziram ruas das cidades indianas e uma parte do rio Ganges para a gravação da maior parte das cenas de Caminho das Índias. Alexandre de Faria, produtor musical da trama e compositor das músicas instrumentais também nos causa muito orgulho.   Abaixo, poderão ouvir as músicas instrumentais da novela. Então, vamos lá, ouçam as belas canções de Alexandre de Faria e divulguem.

Abraços,

Marcinha  

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Tema de Maya e Bahuan - Alexandre de Faria

Informo que os ruídos e sons estranhos à canção, ocorrem em razão de a mesma ter sido gravada por terceiros diretamente da TV e, neste caso, a música pode ter sido manipulada (recortada ou adiantada ou, ainda, copiada de várias cenas etc)..., deixando de apresentar, portanto, sua continuidade original.

Meditação e Karma - Alexandre de Faria

Informo que os ruídos e sons estranhos à canção, ocorrem em razão de a mesma ter sido gravada por terceiros diretamente da TV e, neste caso, a música pode ter sido manipulada (recortada ou adiantada ou, ainda, copiada de várias cenas etc)..., deixando de apresentar, portanto, sua continuidade original.


Toda Levada - Alexandre de Faria

Informo que os ruídos e sons estranhos à canção, ocorrem em razão de a mesma ter sido gravada por terceiros diretamente da TV e, neste caso, a música pode ter sido manipulada (recortada ou adiantada ou, ainda, copiada de várias cenas etc)..., deixando de apresentar, portanto, sua continuidade original.

Bangra Jaya - Alexandre de Faria

Informo que os ruídos e sons estranhos à canção, ocorrem em razão de a mesma ter sido gravada por terceiros diretamente da TV e, neste caso, a música pode ter sido manipulada (recortada ou adiantada ou, ainda, copiada de várias cenas etc)..., deixando de apresentar, portanto, sua continuidade original.

Os Portais do Taj Mahal - Alexandre de Faria

Informo que os ruídos e sons estranhos à canção, ocorrem em razão de a mesma ter sido gravada por terceiros diretamente da TV e, neste caso, a música pode ter sido manipulada (recortada ou adiantada ou, ainda, copiada de várias cenas etc)..., deixando de apresentar, portanto, sua continuidade original.

Os Passos de Shankar - Alexandre de Faria

Informo que os ruídos e sons estranhos à canção, ocorrem em razão de a mesma ter sido gravada por terceiros diretamente da TV e, neste caso, a música pode ter sido manipulada (recortada ou adiantada ou, ainda, copiada de várias cenas etc)..., deixando de apresentar, portanto, sua continuidade original.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quase Um Intocável - Alexandre de Faria em Caminho das Índias Intrumental


Dalit ou intocável é um termo usado inicialmente pelos ingleses para designar as pessoas que, dentro do costume hindu baseado na lei de Manu, foram expulsas de sua casta. Isto é, pessoas que cometeram algum delito grave, como roubo, estupro, assassinato… O conselho de anciões expulsou essas pessoas do sistema de castas, ficando elas fadadas a humilhações e condenadas a só poder fazer trabalhos de limpeza nas ruas, crematórios, esgotos etc.

Filhos e netos de dalits também são dalits. A justificativa é que se alguém nasce numa família de dalit é porque, em outra vida, fez alguma coisa para merecer este nascimento, pois o karma de pais e filhos é interligado. Se uma pessoa tem um nascimento em uma casta superior com facilidades materiais e intelectuais é porque também mereceu este nascimento privilegiado. Este sistema é ainda usado em algumas aldeias rurais, apesar de as leis indianas proibirem qualquer tipo de discriminação de casta, raça e credo.


Informo que os ruídos e sons estranhos à canção, ocorrem em razão de a mesma ter sido gravada por terceiros diretamente da TV e, neste caso, a música pode ter sido manipulada (recortada ou adiantada ou, ainda, copiada de várias cenas etc)..., deixando de apresentar, portanto, sua continuidade original.

sábado, 6 de novembro de 2010

Tango América - Novela "A Favorita" - por Alexandre de Faria

Pessoal, este tango não se encontra em nenhum dos CD's da novela "A Favorita". A Produção  musical dessa novela foi assinada, na época, por Alberto Rosemblit. Foi o tango tocado na morte de Gonçalo. O nome, na verdade não é "Tango Violoncelo" e, sim, "Tango América" (http:www.4shared.com/audio/z7fLP0gi/Tango_America_-_Alexandre_de_F.html. Foi trilha da novela América, tema do Jatobá, sendo que também tocou em Amazônia e, seu sucesso se deu mesmo na novela "A Favorita", como Tema da Flora.

Nota:  As informações corrigidas e acrescentadas foram informadas por Lucas, também um fã de Alexandre. Lucas, obrigada.

Abraços e curtam a música, que aqui encontra-se montada e não está na íntegra, com ruídos inexistentes na original. Assim que conseguirmos a original, postaremos aqui. 



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A Obra de Alexandre de Faria no Programa de Fábio Zanon

Fábio Zanon, em seu programa de rádio da Rede Cultura, realizou diversos estudos e pesquisas e nos presenteou com informações precisas e inéditas. Num de seus programas, mais precisamente em dezembro de 2008, ele falou sobre Alexandre de Faria. Capturei através de seu blog parte do programa. O som não ficou bom, embora dê para entender. Àqueles que quiserem ou tiverem curiosidade, aconselho que acessem o site de Fábio Zanon.http://vcfz.blogspot.com/2008/12/157-alexandre-de-faria.html. Alí terá muitas informações. Infelizmente o programa saiu do ar em 2009, mas o blog ainda existe. Deixo abaixo parcela do programa para que tenham uma noção.

Nesse programa ele fala da obra Entoada, inédita e que poderá ouvir. Ela tem como conteúdo uma grande tragédia: O massacre da Candelária. Isso mostra o quanto Alexandre é sensível aos problemas sociais.


Mensagem escrita pelo Fabio Zanon em http://www.violao.org/:

Pessoal, esta mensagem é para dar a notícia de que o último programa da série Violão com FZ vai ao ar amanhã. De acordo com os planos, a série O Violão Brasileiro fecharia com cerca de 150 programas e começariamos um outro tema, porém a Rádio Cultura teve um corte de verbas e a direção dispensou vários apresentadores, entre eles eu, o Turíbio, o João Carlos Martins, o Lauro Machado Coelho, etc. Entretanto, ao avaliar a grade de programação que vai ao ar a partir de agora, não posso deixar de manifestar meu profundo desacordo. Lamento muito o violão perder este espaço no rádio, mas fico aliviado por me livrar do excesso de trabalho, pois o programa realmente tomava muito tempo para ser bem feito, sem nenhum ganho adicional. A rádio fez uma opção por manter uma maioria de programas embolorados e mal feitos, então realmente não havia mais compatibilidade. O horário será preenchido, felizmente, com um programa sobre a história dos instrumentos dedilhados (aliás idéia minha, de três anos atrás) apresentado pelo Maurício Monteiro. Se vocês quiserem manifestar sua opinião, por favor escrevam para o email violao@culturafm.com.br, com copia para falecom@culturafm.com.br, porque o e-mail anterior pode ser desativado. Sugiro que só enviem mensagens amanhã depois das 21.00hs, quando será anunciado no ar o final do programa.

Para que vocês tenham uma idéia do que foi esta série, Fábio Zanon, deixou no blog um sumário das realizações, que imodestamente acreditou serem um esforço de documentação e abrangência sem precedentes no rádio brasileiro. (Série "O Violão Brasileiro" – Rádio Cultura FM de São Paulo).

"Amazônia para Sempre"

A devastação da amazonia e das demais áreas de proteção ambiental, tem sido um dos maiores problemas enfrentados pela humanidade. Nós somos povo da floresta e como tal, possuímos obrigação de protegê-la. No vídeo abaixo, cujo áudio é assinado por Alexandre de Faria, o assunto é exatamente este. Traz informações extremamente importantes e que não devem passar despercebidas. Precisamos de que todos nós façamos nossa parte. A consequência será no futuro:  não termos água potável para beber,  ar puro para respirar e assim, destruiremos além de todo o ecossistema, qualquer esperança de uma vida saudável para nossos descendentes. Escutem e participem dessa mobilização. Observem também que a narração é primorosa, realizada por Cristhiane Torloni, Juca de Oliveira e Victor Fasano.


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Alexandre de Faria - fala sobre Metodologia e Análise de Uma Peça Musical

Na busca de trazer para este nosso cantinho uma quantidade maior de informações sobre Alexandre, encontrei o site http://www.forumforfree.com/. A postagem é de 2006, mas achei bem interessante, pois alí há uma discussão sobre  análise de uma peça musical. Em meio aos comentários, Alexandre se manifesta e tece considerações sobre metodologia. Ele fala aos participantes e em especial ao participante Luciano. Olha só:

Oi pessoal, olá a todos! (coloquei uma mensagem no quadro de notícias) No Brasil nós estudamos o que chamamos de análise fenomenológica. Na Europa a tendência é usar a análise schenkeriana. Elas são de natureza e abordagem totalmente diferentes, mas no fundo se prestam ao mesmo objetivo: a compreensão (profunda) da obra. Por vezes, schenker não se presta ao serviço e a fenomenológica funciona melhor. E vice versa. Assim como o Cponto, Harmonia, orquestração, etc... a análise é uma ferramenta em suas mãos. Você pode aparafusar um parafuso com a unha, mas uma chave de fenda vai ser bem mais indicado. A análise deve ser usada sempre. O que você deve medir é: até que nível de profundidade eu necessito analisar? Quão profundo eu devo realmente ser na análise de uma obra, considerando meu objetivo prático. Quando um amigo seu está te ensinando uma música popular no violão (digamos do Lulu Santos...), você aprende que a música: 1. possuí uma parte A, 2. daí vai para uma parte B (onde a letra diz blábláblá...) 3. e aí entra o refrão. Voçês vão repetir o refrão 3 vezes antes daquele "corinho" catar "láláláláiê..." 4. Tem um solinho de guitarra que todos já conhecem 5. A música repete e acaba. Você aprendeu tudo isso no seu ensaio e está pronto para tocar com o pessoal. Fim da história. O que você fez foi uma "análise musical". Informal, mas uma análise. Você subdividiu a música em parte distintas e isso foi suficiente para você alcançar seu objetivo. Ok? Esse caminho não te dará muitos frutos no repertório erudito. Ele é muito superficial. Você vai precisar entrar mais fundo na obra para entende-la melhor. Considerando que 99% dos violonistas não analisam as músicas que estudam (antes de estuda-las, principalmente) e que 70% dos violonistas não entendem "chongas" de análise (isso é verdade), eu sugiro um novo conceito: A "analise prática"; Aplicar nosso sistema "Lulu Santos" em bach é melhor do que não o fazê-lo, como muitos o fazem. Partindo dos preceitos acima, na análise prática você se perguntará: "Qual o meu objetivo e o que eu preciso saber a respeito desta peça?" Curiosamente você perceberá que a linha "ele construiu o tema transposto...blábláblá... e o tema ...construido na sequência C-Cm-Am-D7-G-.... foi repetido...etc..." não vai te levar a lugar nenhum e não é relevante, ante conceitos mais importantes. A época e estética da obra ganhará importância. A vida do sujeito e o que ele pensava. E a música em si. Fica aí minha contribuição, se é que o Luciano ainda está por aqui. abs Alexandre.

E continua, acrescentando que

Então Luciano, Interpretar corretamente uma obra musical significa, antes de tudo: 1. localiza-la historicamente e se inteirar da estética interpretativa da época. Piazzola se toca diferente de Bach; 2. Conhecer a anatomia da obra, entende-la e aplicar este conhecimento em sua interpretação. A análise virá como um ferramenta fundamental para o item 2, e se seu objetivo é alcançar uma boa interpretação da dita obra, a  análise dela será vital. Lembra da "analise prática" que comentei. O assunto não é necessáriamente "mais sério do que você imaginava", vai depender de quão profundo você deseja ir em sua análise (veja meu comentárioa anterior). Conforme disse, é preferivel uma análise não tão profunda do que nenhuma análise qualquer. No fundo, nós músicos estamos sempre analisando. Pensem nisso. Muitas vezes estamos maquiando essa análise com outros nomes, mas lembrem-se que o ser humano é naturalmente uma criatura analítica. Por tanto, análise não precisa ser "mais sério do que imaginava". Esse conceito vem de uma tradição acadêmica que faz questão de tornar coisas que poderiam ser agradaveis, em coisas desagradaveis. Vejam o ensino de matemática no colégio. Quase todos detestam, certo? Mas poderia ser ensinada de forma muito legal. Análise, Contra-ponto, são matérias agradáveis e divertidas. abs Alexandre.


Quanto a mim, continuo aguardando apoio, bem como, amigos que possam se juntar a nós.

Abraços,

Marcinha