sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

"Imagine" - John Lennon no blog do "Alexandre de Faria" - em homenagem ao Ano Novo

Olá pessoal,

Pois é, mais um ano se passou. Às portas de 2012 e com muita fé de que somente boas surpresas e oportunidades virão é que agradeço aos amigos que nos visitaram e continuam visitando. Um grande e forte abraço a Alexandre de Faria pelos belos trabalhos que vem desenvolvendo. Desejamos a todos um feliz ano novo e para comemorar mais esta passagem de ano, escolhi a canção "Imagine" (1971) - John Lennon.
    Recordando um pouquinho, foi na "casa branca" de John Lennon e Yoko Ono, em Ascot, na Inglaterra, no verão de 1971, que foi gravado um dos álbuns mais fantásticos da história da música "IMAGINE! John e Yoko não imaginavam que uma coisa tão "fundo de quintal" (como a própria Yoko denomina), se tornaria uma das obras-primas mais conceituadas de todos os tempos. Eles chamaram alguns amigos, tomaram café da manhã e ali  começava a gravação do álbum mais fantástico que se tem notícia. Com a participação de seu ex-companheiro de banda, George Harrison, o álbum mostra um Lennon pacifista, amoroso, político, e, sem dúvida nenhuma, com muito talento para mostrar e deliciar nossos ouvidos. Contando com a produção do então inseparável Phil Spector (que também produziu o álbum Let it Be, último dos Fab Four), Yoko Ono e John Lennon, Imagine foi o maior sucesso do ex-beatle, sendo muito aceito pela crítica e pelo público, transformando sua faixa-título em hino mundial pela paz. Suas Palavras de amor se transformaram em versos marcantes: "Imagine todo mundo vivendo em paz. Você pode dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único. Espero que um dia se junte a nós e o mundo será um só"

E é exatamente esta mensagem de paz que acredito e espero para 2012 na vida de todos nós. Abaixo deixo a letra traduzida da canção, bem como, o vídeo. Vale a pena curtir.

Imagine

Imagine que não há paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada pelo que lutar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu tenho a esperança de que um dia
você se juntará a nós
E o mundo será como um só

Imagine não existir posses
Me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade de humana
Imagine todas as pessoas
Compartilhando todo o mundo

Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo viverá como um só




sábado, 19 de novembro de 2011

Homenagem a "Alexandre de Faria" pela produção da Novela "A Vida da Gente", feita por "Maria Fernanda Torres"

Olá pessoal,
Fiquei muito feliz esta semana.
Como sabem, na postagem anterior mencionei o aniversário de um ano do blog e fiz agradecimentos àqueles que prestaram ótimas contribuições.
Sou bastante otimista e acredito que surpresas sempre podem surgir pelo caminho.
A vida, como uma caixa de surpresas, precisa ser aberta, vivida, experimentada para a conhecermos em sua plenitude.
Tal qual acontece aqui, para sabermos sobre Alexandre precisamos fazer uma visitinha neste espaço, não é ? Àqueles que vieram e vierem, deixo meu muito obrigada. 


Quando mencionei acima que fiquei feliz esta semana, é por termos recebido a visita de Maria Fernanda Torres e ela nos brindou com um presente. Compôs uma trilha para uma cena da novela "A Vida da Gente", cuja produção musical é assinada por Alexandre de Faria. Ela nos deixou um vídeo e a canção que fez. Contou que adora trilhas e disse assim:

"Parabéns pelo aniversário do blog!
E parabéns ao Alexandre pela trilha espetacular da novela!
Choro TODO DIA!
Assim como milhões de brasileiros, eu também estou aguardando
o momento em que Ana Fonseca, personagem de Fernanda Vasconcellos em
A Vida da Gente, acordará do coma.
E como tudo vira música dentro da minha cabeça...
Aqui vai a trilha que criei para este momento tão especial.
Uma homenagem ao Alexandre de Faria - que me faz chorar
diariamente com a trilha linda que criou para esta novela!
Obrigada!"

 Então, deixo aqui a homenagem feita por ela a Alexandre de Faria e tenho certeza que ele também vai adorar. 

Abraços a todos e em especial a Maria Fernanda, 

Marcinha

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"Alexandre de Faria", parabéns pelo primeiro ano de seu blog !!! - Em homenagem: "In My Life"

Soy Yo !
Olá Pessoal,

Passei a última semana pensando sobre o dia de hoje.

A razão ?

Hoje completa um ano da criação deste blog, que se deu exatamente em 17 de outubro de 2010. Desde o início, minha pretensão foi formar um arquivo sobre o compositor "Alexandre de Faria". Afinal, não é novidade para quem já passou por aqui a admiração e grande respeito que nutro por seu trabalho. 

Quando falo em arquivo, tento esclarecer que não crio nada e não invento nada. O que entra neste blog é o que já existe nesta grande rede virtual, informações conseguidas ou encaminhadas por meio de amigos etc. 

Bem, considero que o objetivo vem sendo alcançado, pois durante esse um ano, foram 79 postagens, várias fotos, descobertas, fatos inéditos e inesperados, bem como, depoimentos e colaborações de amigos, tais como o de Fábio Zanon, do Maestro Jean Reis, a apresentação do Lucas etc. Tivemos  visualizações com origem do Brasil, Portugal, Estados Unidos, Rússia, Alemanhã, Croácia, República Dominicana, Eslovênia,  Ucrânia e Japão.

Estou feliz !!!

Claro que sei que muito mais poderia ter sido feito, infelizmente não deu. Não deu ainda...

Aguardem ! 

Com  o passar do tempo, meu respeito e admiração só tem aumentado e a tendência é que isso ocorra mesmo, uma vez que os trabalhos de Alexandre apresentam muita qualidade. Isso ocorre pela simples razão de que ele faz tudo com excelência e simplicidade, sem contar a maturidade que vem adquirindo ao longo do tempo. Dedica-se, estuda, cobra-se e horas suas são furtadas do convívio com a família e amigos por conta do que se propõe a criar.

Então, o parabéns é para ele também, pois sabemos que não é fácil adiar momentos fundamentais da vida  para se dedicar ao trabalho com o objetivo de realizá-lo  da melhor maneira e causar com isso muita emoção. E, se ele causa bons sentimentos é por quê possui isso, pois acredito que somente podemos dar aquilo que temos. 
Alexandre, saiba que tem alcançado seu objetivo!

Alexandre de Faria


Pelo pouco que consegui extrair da essência de  Alexandre, acredito que se ele fosse escrever sobre sua vida e o que pensa, certamente diria assim:

"Há lugares dos quais vou me lembrar por toda a minha vida,
embora alguns tenham mudado.
Alguns para sempre e não para melhor.
Alguns já nem existem, outros permanecem.
Todos esses lugares tiveram seus momentos.
Com amores e amigos, dos quais ainda posso me lembrar.
Alguns já se foram, outros ainda vivem.
Em minha vida, amei todos eles.
Mas de todos esses amigos e amores,
não há ninguém que se compare a você.
E essas memórias perdem o sentido,
quando eu penso em amor como uma coisa nova.
Embora eu saiba que eu nunca vou perder o afeto por pessoas e
coisas que vieram antes,
eu sei que com freqüência eu vou parar e pensar nelas...".
("In My Life - Beatles").



Composta por John e Paul, está presente no álbum Rubber Soul. Trata-se de uma das músicas mais famosas dos Beatles. Após a separação da Banda, John disse que a compôs praticamente sozinho com uma pequena contribuição de Paul. Paul, no entanto,  diz que ajudou na composição do começo ao fim. George Martins toca o piano ao estilo barroco na canção. A música tem versão em português "Minha Vida" cantada pela Rita Lee. Ela também foi regravada por Matthew Scannell para o filme "ABC do Amor". (Vale a pena ver).

Deixo meus agradecimentos aos caríssimos visitantes, em torno de quatro mil,  aos amigos que colaboraram comigo: Fábio Zanon, Jean Reis,  Lucas e ao próprio Alexandre,  que inspirou a criação deste espaço. 

Claro, deixo o vídeo da canção mencionada acima, com imagens bem legais dos Beatles. Beijos a todos e Obrigada. 

Marcia Regina 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Novela "A Vida da Gente" - produção musical por Alexandre de Faria

Olha só pessoal, Alexandre de Faria será o responsável pela trilha incidental da nova novela das 18h. "A Vida da Gente". Itália Rebuzzi, a Luisa, filha de Rodolpho Rebuzzi, terá participação musical. Estamos ansiosos por maiores notícias. Enquanto isso, vamos falar um pouquinho sobre a novela ?

Pelo que consta, a história gira em torno de Ana (Fernanda Vasconcellos), que acorda de um coma após cinco anos e encontra sua família totalmente transformada. Seu filho está sob os cuidados de seu esposo (Rafael Cardoso) e de sua irmã Manuela (Marjorie Estiano), que, com a convivência, acabaram se apaixonando. Obrigada a aceitar as mudanças ocorridas nos últimos anos, Ana encontra o carinho e o apoio de Lúcio (Thiago Lacerda), um neurologista que vive sozinho desde que perdeu a esposa para um câncer incurável. Não demora muito para que eles estejam apaixonados um pelo outro.

Apostando numa forte carga dramática, a autora Lícia Manzo (que escreveu o seriado "Tudo Novo de Novo", 2009) pretende abordar, além da vida após o coma, a gravidez precoce. O sexo na terceira idade também ganhará espaço no folhetim. Ou seja, o clima fabulesco de "Cordel Encantado" será substituído por um tom totalmente realista e contemporâneo na faixa das seis.

"A Vida da Gente" tem confirmados no elenco ainda Paulo Betti, Ana Beatriz Nogueira, Regiane Alves, Daniela Escobar, Rafael Almeida, Claudia Mello, Nicette Bruno, Selma Egrei e Leonardo Medeiros. Sthefany Brito, longe das novelas desde 2008, também fisgou um papel na trama.

Com direção de Jayme Monjardim, "A Vida da Gente" está programada para estrear em outubro.

De resto, é só esperar para ver e, principalmente, ouvir as canções da novela. 


Deixo duas chamadas da novela para que curtam.



FÁBIO ZANON e MARCELO BARBOZA em apresentação no Teatro Cultura Artística - Itaim Bibi

Olá pessoal, deixo para que curtam informações sobre Fábio Zanon, bem como, de Marcelo Barboza, seu parceiro de longa data. Ambos se apresentaram lindamente no Teatro Cultura Artística em São Paulo. Deixo dois vídeos por mim gravados e desde já, peço desculpas pela ausência de perfeição.  Antes do vídeo onde Marcelo Barboza toca sua flauta-solo, deixo algumas informações sobre a canção, que fala sobre a lenda da figura mitológica de Pan, que foi explicada por Marcelo na ocasião. Boa leitura a todos.


FÁBIO ZANON, uma das figuras dominantes no cenário internacional de violão clássico, como solista ou camerista, tem se apresentado por toda a Europa, América do Norte, América do Sul, Autrália e Oriente Médio e é convidado regular de teatros como o Royal Festival Hall e Wigmore Hall em Londres, Carnegie Recital Hall  em Nova York, SalaVerdi em Milão, Musikhalle em Hamburgo, Ateneo em Madri, KKR em Lucerna e todos os maiores teatros do Brasil.

Venceu por unanimidade dois do maiores concursos internacionais: o 30º Concurso "Francisco Tarrega" na Espanha e o 14º Concurso da Fundação Americana de Violão (GFA) nos Estados Unidos. A essa vitória seguiu-se uma turnê de 56 concertos nos Estados Unidos e Canadá e o lançamento de seus primeiros CD's.

Sua gravação da obra completa de Villa-Lobos, pelo selo americano Music Masters, é considerada uma referência e o CD Guitar Recital/Naxos, foi escolhido pela Revista Gramophone como o melhor de 1998: "Técnica fluente, grande beleza e variedade de som, resposta emocional finalmente controlada, sensibilidade estilística".


MARCELO BARBOZA, Bacharel em Música pela USP e mestre pela Royal Academy of Music - University of London, já se apresentou em vários países na Europa, Estados Unidos, América doSul e Egito.

Se apresenta com o violonista Fábio Zanon e com a pianista Clélia Iruzun, com quem tem tocado extensivamente no Brasil e Europa e jágravou vários CFs com sucesso de crítica.

Atuou como solista com os maestros Collin Metters,Theo Kapspoulos, Richard Markson, eleazar deCarvalho, Benoit Renard entre outros e com as orquestras Covent Garden Chamber Orchestra, Orquestra deCâmara de Odense, OSESP, Sinfonia Cultura.

Foi professor convidado nas Academias Reais de Estocolmo e Pitea, Academia Carl Nielsen e Conversatório Conservatório de Odense e no Curso Internacional de Verão de Brasília.

Atualmente é flautista de Verão de Brasília.

Atualmente é flaustista-solista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.


Aqui, trata-se do Gran Duetto concertante de Giuliani, 2o e 3o movimentos.



Aqui, trata-se de peça solo de flauta chamada Syrinx, de Debussy. Quanto à Lenda de Pan, Marcelo antes da apresentação teceu alguns comentários sobre o mito que aqui, exponho de maneira mais detalhada: Diz a lenda que Pan apaixonou-se pela belíssima ninfa Syrinx, mas que teve seu amor rejeitado por ela.

Syrinx fugiu da feia criatura e foi pedir ajuda às náiades, as ninfas dos rios, que imediatamente a transformaram em uma discreta moita de bambus.

Pan perseguiu Syrinx até as margens do rio e quando supõe agarrá-la, abraça apenas os bambus e ouve somente os sons produzidos pelo vento a soprar através das partes ocas da planta.

Pan encanta-se com aqueles sons; corta alguns bambus em tamanhos diferentes e inventa a flauta à qual dá o nome de Syrinx, em homenagem à amada, e que mais tarde será chamada flauta de Pan em honra ao deus apaixonado.

Sob a feiúra do deus Pan se oculta um coração sensível, capaz, não só, de atos primitivos como a perseguição às ninfas, mas também de gestos românticos como prestar homenagem à amada inacessível
.
  

"Música Indiana" - "Sandro Shankara" - no blog do Alexandre de Faria

Olha só pessoal, todos sabemos o sucesso que a novela Caminho das Índias fez e continua fazendo pelo mundo, não é ? O que nem sempre sabemos é o que se passa atrás dos bastidores. Muito suor, trabalho, gente inteligente, competente, que beira à perfeição quando se trata de trabalho e além de tudo isso, pessoas legais demais !!! Agora falo de um amigo de Alexandre que também contribuiu com seu conhecimento em canções indianas, na trilha sonora da novela. Falo de Sandro Shankara. Ele iniciou seu estudo musical com catorze anos, participando de concertos pelo Brasil.    

Como instrumentista da orquestra de violões Villa-Lobos participou do documentário “Rithm of life” feito pela BBC de Londres - dirigido pelo maestro George Martin, conhecido como quinto Beatle. 

Graduou-se como Bacharel em Musicoterapia pelo centro acadêmico Conservatório Brasileiro de Música, registrado pela Ordem dos Músicos do Brasil no. 35028 e certificado como compositor e arranjador pela AMAR SOMBRÁS (Associação de Músicos Arranjadores e Regentes).
Atuou em várias apresentações e gravações de CDs de muitos grupos de música indiana, tais como, grupo RAGA, Ana Rita Simonka, Susy Santos, Caminho das Índias, grupo Shivasamba, Gitanjali, Bhakti Tal, Transcend, entre outros. 

Trouxe a Cia. de Dança Indiana "Raja Radha & Reddhi" para apresentações pelo Rio de Janeiro, dirigiu espetáculos de música indiana e produziu retiros de yoga.
 
Desenvolve trabalhos de qualidade de vida para grandes empresas como Petrobras, Oi, Rede Globo, Nirvana, Retiros de Yoga, etc.

Entre seus recentes trabalhos assina a produção musical do CD da cantora Via Negromonente - "Prya Mantra, do grupo Bhakti Tal" – "Mantra dos Deuses", e da "Banda Shivasamba" (ainda em estúdio).

Para aqueles que se interessarem nas informações aqui constantes, no tocante à música indiana e Sandro Shankara, vale a pena dar uma olhadinha no site: www.musicaindianabrasil.com.br , onde o Sandro é redator. Abraços a todos,

Marcia 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Qual a relação entre "Bob Dylan", "Fiuk" e "Alexandre de Faria"? Vocês verão...


Bob Dylan
Fiuk
Fiuk

                                                                                                                                                                          

Alexandre de Faria

Bob Dylan, na verdade, Allen Zimmerman, nasceu em 24 de maio de 1941, cantor e compositor norte-americano. Nasceu em Minnesota. Aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros versos e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra. Começou cantando em grupos de rock, sendo que passou a tocar a folk music, impressionado que ficou com a música de woody Guthrie.

Cenário do vídeo
Em 2004, foi eleito pela revista Rolling Stone o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles (uau !!!) e uma de suas principais canções, "Like a Rolling Stone”, foi escolhida como a melhor de todos os tempos. Influenciou diretamente grandes nomes do rock americano e britânico dos anos de 1960 e 1970.

Cenário do vídeo
Desde o início do ano, Bob Dylan já esteve em evidência algumas vezes. 2011 é o ano do seu 70º aniversário, mas em nenhum momento foi explicitado alguma homenagem ligada à data. Já tivemos a participação de Dylan no premio Grammy, na trilha sonora de propagandas, em lançamentos de tributo com bandas novas e até participante do American Idol interpretando Bob. As canções e poesias de Bob Dylan influenciaram gerações.



Fiuk e Alexandre
Alexandre



Alexandre e Fiuk 

Até hoje existem referências à obra dylanesca. Sua amplitude foi tão extensa que músicos famosos resolveram agradecer a contribuição de Bob, realizando homenagens por meio de músicas. Penso que toda letra de música possui uma história triste ou feliz. Acredito até mesmo que isso ocorra naquelas instrumentais que não possuem letras. Certamente o compositor possui uma história construída, imaginada, sentida...Muitas delas são verdadeiras poesias. Bob Dylan, por exemplo, foi mágico quando compôs “Blowin' In The Wind”. Lançada em 1963, no álbum "The Freewheelin", Bob Dylan tornou-se um hino da luta pelos direitos civis, em especial pela angústia que sentia em face da mortandade que ocorreu na Guerra do Vietnã ? (embora existam algumas versões diferentes e vale a pena pesquisar). E, foi interpretada por centenas de artistas, entre os quais, Peter Paul and Mary, The Hollies, chet Atkins, Dolly Partons, Judy Collins, Mariane Faithfull, Sam Cooke,Etta James, Duke Ellington, Neil Young, Jonny Cash, Marlene Dietrick, Elvis Presley, Stevie Wonder, Joan wonder, Joan Baez etc. Puxa !!!
 
Milton Guedes (gaita)

Milton Guedes (na gaita)

Pois bem, meus amigos, “Fiuk”, sob a produção de  "Alexandre de Faria”, gravou a música mencionada e ficou linda demais !!! E o vídeo ficou incrível, mostrando o "making off" da gravação, tudo que o fã adora ver, cenas em preto e branco e algo verdadeiramente original: a presença de Alexandre em vários momentos. Milton Guedes perfeito na gaita e por tudo isso, vale a pena conferir. As fotos que estão vendo foram captadas a partir do próprio vídeo, motivo pelo qual a imagem não ficou das melhores. Antes de assistirem ao vídeo, seria legal ler a tradução da letra da música.

Beijos a todos.

"Soprando no vento"
 
Quantas estradas precisará um homem andar
Antes que possam chamá-lo de um homem?
Sim e quantos mares precisará uma pomba branca sobrevoar
Antes que ela possa dormir na areia?
Sim e quantas vezes precisará balas de canhão voar
Até serem para sempre abandonadas?
A resposta meu amigo explode no vento
A resposta está soprando no vento


Quantas vezes precisará um homem olhar para cima
Até poder ver o céu?
Sim e quantos ouvidos precisará um homem ter
Até que ele possa ouvir o povo chorar?
Sim e quantas mortes custará até que ele saiba
Que gente demais já morreu?
A resposta meu amigo está soprando no vento
A resposta está soprando no vento


Quantos anos pode existir uma montanha
Antes que ela seja lavada pelo mar?
Sim e quantos anos podem algumas pessoas existir
Até que sejam permitidas serem livres?
Sim e quantas vezes pode um homem virar sua cabeça
E fingir que ele simplesmente não vê?
A resposta meu amigo está soprando no vento
A resposta está soprando no vento




terça-feira, 12 de julho de 2011

Reflexões sobre o Caso OSB - por Cassiano Maçaneiro cujo texto Alexandre de Faria considerou bom !

Para um público treinado na lida com a cultura e seus meandros, como é o caso dos leitores e colunistas deste espaço, com certeza não passou despercebido à ninguém a polêmica que envolve a mais tradicional orquestra brasileira desde o início do ano.

Porém para aqueles que absortos em outras frentes de luta e discussão ( em nosso território da cultura, é o que não faltam!!!!) ou para os simplesmente desavisados, que perderam o “ fio da meada”,  segue um breve relato com a promessa de pontuar-se com alguns questionamentos que julgo pertinentes, e sobre como, apesar de ser compositor das Minas Gerais, entendo que tal situação gera prejuízos não só para os músicos da OSB ou do Rio de Janeiro,  mas para artistas em geral espalhados por todo o nosso país.

Início do Problemas

Após uma temporada 2010 repleta de sucessos, aplaudida e comemorada inclusive pela FOSB ( Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira) e pelo regente Roberto Minczuk (que ocupa simultâneamente os postos de diretor artístico e regente titular, situação mundialmente criticada, já que tais cargos tem a função de gerar, quando assumidas por pessoas diferentes, o contrapeso em decisões artísticas e de gestão!), no início das merecidas férias, todo o corpo orquestral recebeu, por carta, a convocação para “ avaliações de desempenho”, a serem realizadas no retorno das atividades e que configurariam-se em apresentações individuais de 30 minutos para cada músico.
Já aqui podemos questionar dois pontos, quais sejam:
-      Se todo o Corpo Orquestral faria a prova, porque também não o Regente, ou ele não faz parte da Orquestra?
-      Em qualquer área de trabalho – que não a cultura, sempre tratada como algo alheio às regras que regem o entendimento das leis do Trabalho – este tipo de convocação em período de férias seria tratado como Assédio Moral!

A comissão dos músicos, junto com o Sindicato dos Músicos, tentaram sem sucesso a anulação da convocação junto à Justiça do Trabalho, porém esta entendeu que por ser a FOSB uma fundação privada regida pela CLT, a aplicação de tal avaliação seria possível e legal. Mais uma vez as questões da cultura são julgadas tendo-se como norma outras áreas e sem a análise de seus próprios paradigmas. Entre as questões não entendidas pela Justiça Trabalhista é que um artista após seu teste de admissão, seja em um corpo orquestral, de dança ou teatro, já não precisa de avaliações individuais de desempenho, haja visto que seu desempenho é medido cotidianamente em ensaios e apresentações! E o mínimo que espera-se de um bom diretor de teatro, dança ou de orquestra é que seja capaz de avaliar no cotidiano se um artista lhe apresenta desempenho satisfatório ou não! E a não capacidade sobre tal, geraria (como gerou!) uma desconfiança então sobre a real capacidade de discernimento técnico e artístico de tal diretor! Afinal, se ele não consegue no todo ver o desempenho individual de seus artistas, como poderá ele garantir ser capaz de interpretar e garantir o nível de seu trabalho, já que ele é baseado no resultado da “ manipulação”  artística do coletivo, o mesmo “todo”  que ele não sente-se capaz de julgar nos ensaios?

Qual um técnico de futebol que não conseguisse analisar a performance dos jogadores em campo e delimitar a qualidade de cada jogador naquela configuração de time e acreditando que ter os melhores jogadores “audicionados” individualmente lhe proporcionaria um time “ dos sonhos”… Sabemos por experiência que nem sempre esta equação mostra-se verdadeira!!!
Como mostrou-se improdutiva a ação via Justiça do Trabalho, assim como com a repetida ausência da FOSB nas audiências marcadas no Ministério do Trabalho, em assembléia os músicos decidiram boicotar as avaliações, tais como seriam realizadas.

Medo de Avaliações ou Simplesmente desejo por Regras Claras?

Antes de continuar, e para evitar discussões já exauridas pelas redes sociais, os músicos nunca foram, não são e continuarão não sendo, contra a idéia de avaliação em si, mas sim contra a configuração adotada. Entre críticas recebidas pela Comissão de Músicos, havia a que a mobilização seria por temor pela não aprovação, o que pode ser verdade em alguns casos, porém, entre os músicos “ amotinados” e “ insubordinados” (palavras usadas pela FOSB em entrevistas) estão também alguns, brasileiros e estrangeiros, considerados de “ alta performance e excelência artística” ( não somente em nossas paragens tupiniquins mas também pela crítica internacional), e que não teriam porque temer tais audições. Um exemplo é Nigel Shore, que já integrou a Filarmônica de Berlim, e publicou uma carta aberta em que não só repudiava as audições, como pedia demissão da OSB,  não sem antes criticar o processo e questionar porque um músico convidado para vir ao Brasil por sua excelência artística pelo atual regente, precisaria agora provar a mesma capacidade que originou sua contratação.

O desejo dos músicos era, antes de tudo por regras mais claras quanto ao modo como seriam avaliados, já que temiam que o pano de fundo de tal evento fosse tão somente justificar a demissão de músicos que desde sempre geraram resistência ao Diretor Artístico em questões que acreditavam ser necessárias mais envolvimento do corpo orquestral.
Como resultado do não comparecimento 41 músicos tiveram a demissão por JUSTA CAUSA decretadas pela FOSB.

Simples demissão de uma entidade privada?

A princípio parece um fato corriqueiro de uma empresa que decide dispor de parte de seus funcionários de forma legal e (bem) amparada juridicamente. Porém, como sempre se faz necessário em nossa área de atuação, um olhar mais cuidadoso demonstra certos vícios, e intenções não muito claras nas ações da FOSB.
Primeiro o método em si, pois se a meta é alcançar a “ excelência artística”  internacional, nada mais justo do que equiparar as formas de avaliação com as existentes nas mesmas orquestras internacionais usadas como parâmetro de qualidade. E irônicamente, centenas de moções de repúdio  chegaram ao Brasil, remetidas por tais orquestras e por associações de músicos do mundo inteiro, que não só questionavam o método como afirmavam que tal procedimento jamais seria sequer cogitado em seus países. O próprio Minczuk ao ser questionado por jornal canadense se aplicaria tais avaliações na orquestra de Calgary, onde também é regente titular, afirmou, categoricamente que não, por possuírem legislação distinta!

Outra questão do método foi a formação de um juri internacional para gerar o resultado da avaliação. O problema não está diretamente relacionada ao juri escolhido,  mas à afirmação de um dos convocados (pode ser lido aqui neste fórum internacional) de que o contato entre a FOSB e eles dizia ser uma avaliação para a montagem de uma nova orquestra, e que para tal alguns músicos de uma orquestra “não-fixa” precisariam ser audicionados! A OSB possui mais de 70 anos de existência, e alguns destes músicos demitidos possuíam mais de 20, 30, 40 anos de luta pela manutenção desta instituição!

Em segundo lugar a FOSB vinha declarando que não possuía a intenção de demissão, mas paralelamente institui um Plano de Demissão Voluntária para quem não tivesse interesse em aderir às audições. Se não havia interesse em demissão para que serviria o PDV, senão para pressionar à saída, por meios amigáveis, evitando o posterior desgaste pela já de antemão certeza de demissão de fato?

Outra questão, e amplamente discutida, foi a sucessiva sequência de declarações da FOSB e seu diretor artístico, que não só demonstraram um desrespeito à cultura brasileira, como mostraram-se extremamente incoerentes. FOSB e regente declararam a necessidade de audições estrangeiras para prenchimento de vagas, haja visto o Brasil não ser capaz de formar um artista ao ponto de alcançar a tão propagada “ excelência internacional”. Tal situação por si  já geraria (como gerou!) grande mobilização de professores, artistas, escolas, universidades, que inundaram a discussão com mais uma enorme quantidade de cartas abertas e moções de repúdio! O incoerente é, que se o Brasil não possui capacidade técnico-artística para suprir as necessidades de uma temporada orquestral, e por isso alguns de nossos melhores músicos seriam substituídos por estrangeiros, como aceitar que a temporada 2011 da OSB fosse realizada com a substituição da Orquestra profissional pela OSB Jovem, orquestra formada por alunos dos mesmos músicos demitidos ou com a qualidade posta em prova? A FOSB de todas as formas tentou tranquilizar seus assinantes, com declarações de que confiava na manutenção da qualidade artística deste primeiro semestre, apesar da utilização da OSBJovem, não conseguindo porém, por razões óbvias transmitir confiança para o público!

A situação da OSBJovem merece também um olhar apurado!

Por definição, uma orquestra jovem é um espaço de formação didática, e podendo ou não oferecer o auxílio de uma bolsa, no caso da OSBJovem no valor de mil reais.

Acontece que ao colocar a OSBJovem como substituta da Profissional na temporada 2011, a FOSB comete mais imoralidades (não sou advogado e não posso afirmar a ilegalidade, como muitos afirmam), já que pelo preço de um músico jovem, irão manter toda uma série de eventos profissionais, com uma carga de trabalho, ensaios e estudos não condizentes com o atual estágio musical e com uma série de assédios e pressões sobre tais jovens. Isso culminou com o pedido de desligamento de alguns jovens talentos (cujas cartas foram divulgadas inclusive fora do país, como pode ser visto aqui), que não aceitaram ocupar o espaço de seus professores nem tampouco poderiam compactuar e auxiliar a FOSB nesta tão mal-planejada ação.

Como resultado disso tudo, grandes nomes da música nacional e internacional cancelaram seus concertos e apresentações com a Orquestra, como manifestação pró-músicos.

Entre eles estão Cristina Ortiz, Roberto Tibiriçá, Nelson Freire (que diz ter ficado “ e
xtremamente chocado” com tal situação), Luis Gustavo Petri, Ana Botafogo, Alex Neoral e Simone Lamsma.

Além da repercussão em importantes fóruns de discussão e crítica musical, como o blog do renomado crítico Norman Lebrecht, que desde o início vem reproduzindo todas as notícias sobre a orquestra carioca, e que por fim expõe suas opiniões na postagem “ A word in the ear of my pals in the Phil” , em que sugere aos músicos da filarmônica de Liverpool que se posicionem sobre o assunto por ocasião do concerto que realizarão sob regência de Minczuk.

Também o Ministério da Cultura aprovou, na última reunião do CNPC, uma moção de repúdio e junto com o Ministério do Trabalho prometeu acompanhar de perto o desenrolar dos acontecimentos.

Pressionados pela opinião pública, mídia internacional, crítica especializada e músicos, a FOSB marcou para esta sexta-feira (8 de abril) uma reunião com os músicos demitidos.

Considerações Pessoais:

Apesar de Privada, a Fundação OSB é de Direito Público, o que permite certos controles regulatórios por parte do Estado. Além disso, a manutenção de seus projetos e ações é em sua quase totalidade bancada por Leis de Renúncia Fiscal, e acredito que compete sim ao Ministério da Cultura, e ao Ministério Público exigir certas respostas e de acordo com o resultado uma readequação de postura, principalmente no que tange ao tratamento digno e ético para com o artista.

A iniciativa equivocada da FOSB, demonstra claramente a necessidade de um acompanhamento mais sério do Minc junto aos projetos apoiados e mantidos com recursos diretos ou pela Rouanet, afinal, apesar de uma Prestação de Contas permitir avaliar gastos e emprego direto dos valores atribuídos à um projeto, é necessário acompanhar à que implicações e custo social tais projetos também estão vinculados. Pois não creio ser intenção da Rouanet e Minc, bem como dos patrocinadores, estarem vinculados à demissão em massa de artistas com décadas de serviços prestados à cultura brasileira, inclusive em períodos nebulosos em que meses de atraso de salário não impediram que a orquestra se mantivesse ativa e atuante.

Projetos com resultados alcançados à qualquer custo, mesmo que seja o da deterioração do principal protagonista que é o artista?

Tal situação nos incita também à reflexão sobre o que significa excelência em Cultura, e como evitar que conceitos e medidas de valores tão enraigados na sociedade contemporânea passem a ditar as regras para aceitação ou não da legitimidade de expressão e da capacidade técnico-artística.

Gostaria também de frisar que compreendo, que talvez alguns já não pudessem exercer as funções para as quais foram contratados, mas que a demissão por justa causa e a tentativa de selar carreiras de décadas de dedicação com o selo da Incapacidade e da Incompetência é por demais constrangedor e terrível.

Grande parte dos músicos postos em prova deveriam terminar suas carreiras com os aplausos de gratidão frente à uma vida de luta em um país que ainda precisa crescer muito na valorização de seus artistas e agentes de cultura! Pensamentos como os da FOSB têm permeado políticas públicas e gestão de fundações, disfarçados nos conceitos de “ Excelência” e de “ Economia Criativa”, porém sem entender que gerar um mercado para a cultura não significa implementar no meio artístico-cultural medidas de valores estranhos e nocivos, e quase em sua totalidade ligados à cultura de entretenimento e de massa (que possuem seu valor, mas não podem tornar-se o fiél da balança nas discussões e valorações!!!).

Por fim gostaria de agradecer ao Leonardo Brant pelo convite, e aos leitores que tiveram paciência para acompanhar estas reflexões, e fazendo votos para que a OSB possa encontrar uma saída mais digna para esta situação, e que nossos já parcos recursos para Cultura sejam usados em ações que valorizem os artistas (sem os quais não existem os projetos, eventos, e afins), e os proteja de forma ética e digna!

Vídeo que Alex de Faria curtiu - Glass harp-Toccata and fugue in D minor-Bach-BWV 565

Comentou: Nossa!

Vídeo que Alex de Faria curtiu - Guillaume Nery base jumping at Dean's Blue Hole, filmed on breath hold by Julie Gautier

Comentou: Sensacional!!!!!!!



Vídeo que Alex de Faria curtiu - John Cage "4'33"

John Cage 4´33´´ com Orquestra Sinfônica completa. Incrível, tenho q admitir.


Vídeos que Alex de Faria curtiu - Rick Wakeman - Arthur ( Wembley 1975 )

Comentou: O mestre Rick Wakeman, 1975!

Imagens que Alex de Faria curtiu nas últimas...

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"Para quem sente falta espaço": O outro lado da lua (não, ele não é escuro não) Apollo 16


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"Para quem sente falta de espaço": Aurora Borealis 2. Alaska

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"Para quem sente falta de espaço": Aurora Borealis

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"Para quem sente falta de espaço": Io, uma das luas de Jupiter

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Orquestra Sinfônica Brasileira - OSB

A Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) é uma das mais importantes orquestras brasileiras e situa-se no Rio de Janeiro. Tem como missão difundir a música sinfônica em todo país, atraindo público e novos talentos.

Djalma Soares, Antão Soares e Antonio Leopardi, empolgaram-se com apresentações da Orquestra NBC em turnê pelo Brasil e decidiram procurar o maestro José Siqueira com vistas ao objetivo de montar uma orquestra nos moldes daquela por aqui. Personalidades empresariais e políticas, bem como,  o apoio da imprensa por meio de divulgação do jornal O Globo, surgiu, então, como Sociedade Anônima em 1940.

A inauguração se deu com um concerto em data de 11 de julho de 1940, data escolhida em homenagem ao compositor Carlos Gomes. O primeiro diretor artístico indicado foi o regente húngaro exilado no Brasil Eugen Szenkar.

A orquestra ganhou um patrono em 1943,  Arnaldo Guinle que assumiu a administração da Sociedade, como membro do Conselho. Doou os dois andares do prédio da Avenida Rio Branco, onde até hoje é a sede da orquestra, no centro do Rio de Janeiro, mandando comprar nos Estados Unidos o instrumental que a orquestra necessitava. Como nutria amizade com o então Presidente Getúlio Vargas, Guinle conseguiu que a Orquestra, que era uma sociedade privada, recebesse verbas públicas do governo federal. Nesta época, pela primeira vez a orquestra publicou uma lista de músicos efetivos. Anteriormente, os músicos trabalhavam por contratação temporária. Entre os músicos desta lista, alguns dos que adquiriram mais notoriedade foram  Hans Joachin(flauta), José Gagliardi (trombone), ElzaGuarnieri (harpa), Oscar Borgeth e Claudio Santoro (violinos) e ainda,  Iberê Gomes Grosso, Newton Pádua e Aldo Parisot (violoncelos).
A OSB, em1944 promoveu um concurso de composição, no qual foram premiadas as seguintes obras:
  • 1° prêmio - o poema sinfônico Felipe Dantas de Helza Cameu
  • 2° prêmio - Impressões de uma usina de aço de Claudio Santoro
  • 3° prêmio - Muiraquitãs de José Siqueira
Em 1948 as disputas da Guerra Faria, mudaram o rumo da orquestra. Guinle se indispôs com José Siqueira, que era comunista e conseguiu afastá-lo da direção da sociedade com o apoio da "ala direita" da sociedade. A presidência da sociedade foi assumida pelo militar da Marinha, Adalberto de Lara Resende. O maestro Szenkar também se indispôs com a direção da orquestra, por ser contrário à prática de trazer regentes convidados do exterior. Ele foi afastado da direção artística da orquestra.

Lamberto Baldi foi quem dirigiu a OSB entre 1949 e 1951. Ele se dividia entre Montevidéu, Buenos Aires e o Rio de Janeiro. Seu trabalho na OSB era em conjunto com  Eleazar de Carvalho que vinha se afirmando como um grande regente, após voltar de um período como aluno de Serge Koussevitzky em Tanglewood. Ambos os regentes deram mais importância à musica moderna, enquanto Szenkar tinha privilegiado o repertório romântico. A partir de 1952, Eleazar de Carvalho assumiu a direção artística da OSB, permanecendo até 1968.
Em 1952, o Conselho da OSB recebeu como membro outro político de peso:Euvaldo Lodi. Com seu apoio, Eleazar de Carvalho conseguiu trazer uma leva de músicos europeus de altíssimo nível para reforçar os naipes mais deficitários da orquestra. Entre os que vieram estavam Noel Devos(fagote) e Odette Ernst Dias(flauta), que se instalaram definitivamente no país e desenvolveram atividade importantíssima para o meio musical brasileiro.
Em 1956, a OSB fez sua primeira gravação em disco, sob patrocínio do Itamaraty, para distribuição em embaixadas brasileiras. Entre as obras gravadas estava a Sinfonia n° 3 de Camargo Guarnieri, cuja primeira audição mundial tinha sido dada pela OSB.
Vivendo novas situações de crise financeira, a OSB sofreu interferência federal em 1957. O ministro da educação, Clóvis Salgado, indicou como interventor Mozart de Araújo, que nomeou uma comissão para fazer a direção artística da OSB, cujos componentes foram: Eleazar de Carvalho, Francisco Mignone e o escritor Guilherme Figueiredo, que passou a redigir os programas de concerto.

Na década de 1970, a OSB alcança projeção com a criação do Projeto Aquarius, que aproximava a música clássica das camadas mais populares, em concertos na Quinta da Boa Vista, entre outros lugares. Também nessa década Isaac Karavtchevsky assumiu a direção artística da OSB, onde ficou por 26 anos.

Os três tenores, José Carreras, Plácido Domingo e Luciano Pavarotti, apresentaram-se com a OSB na década de 1990. Isaac Karabtchevsky deixa suas funções de diretor artístico e Roberto Tibiriçá assume a direção artística em 1995 até 1998. Em outubro de 1998, Yeruham Scharovsky é nomeado Diretor Artístico e Maestro Titular da OSB, implementando vários projetos como a Orquestra Jovem da OSB, Master Classes, Escola da OSB e NTB.

Em setembro de 2001, a orquestra apresentou-se no Central Park e Lincoln Center, em Nova Iorque, em comemoração à Independência do Brasil. Em janeiro do mesmo ano, fez parte da abertura do Rock in Rio III, apresentando-se para mais de 120 mil pessoas e realizou uma turnê com concertos ao ar livre no norte e nordeste do País. Uma parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro foi proposta em 2002, envolvendo a construção de uma nova sede para a OSB, a Cidade da Música, incialmente prevista para ser inaugurada em 2008. A obra ainda está inacabada, sofrendo com irregularidades e tendo sua conclusão ameaçada.

Em 2010 a OSB completou 70 anos de atividades ininterruptas.