
Fiquei orgulhoso de ter a minha MUSIMAGEM citada na lista dos que apoiam o movimento e orgulhoso por ter contribuÍdo na confecção da carta de apoio da entidade. Tudo o que foi dito nos discursos que antecederam o concerto sintetizam bem toda a situação. E a música... resolve e encerra o caso definitivamemente! Nada mais precisava ser dito após aquela récita.
O maestro que não tiver a capacidade de por conta própria e qualidade pessoal de liderança, elevar parte daquele grupo (sim, a outra parte era de amigos que não tem o entrosamento de décadas de ensaios diários, e mesmo assim foi lindo!) ao melhor nível mundial de orquestra, não merece reger a OSB. Não é um maestro suficientemente completo para a tarefa. Falta-lhe parte dos requisitos necessários para atingir suas próprias metas. É portanto ilegítimo e foi reprovado na prova de avaliação criada por ele mesmo. Ele foi julgado pelos músicos, pela comunidade musical brasileira e mundial. E só se mantém no cargo por intermédio de pistolão, artificialmente. Sabemos disso. Estávamos lá.
Resta, então, o pedido de desculpas a todos os grandes professores que tivemos. E cabe à nós, seus filhos artísticos, pagar essa dívida. Cabe a nós repassar o que recebemos à próxima geração. A próxima geração está testemunhando tudo isso, e isso é parte do nosso legado.
Todos que estavam lá, como eu, vão dormir com a consciência limpa.
Mas não posso deixar de pensar que muitos, naquela noite de sábado, foram dormir com amargura e remorso. Aprendi com a minha mãe que SEMPRE defendemos nossos irmãos, nunca os deixamos sem amparo e se for para morrer no campo de batalha, morremos todos juntos. Com honra.
Parabéns a todos os que participaram do histórico concerto de sábado.
Viva!
Alexandre de Faria
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